segunda-feira, 17 de abril de 2017

Youtube - Em Alta / Crise


Devo ter começado a "consumir" Youtube de fato em 2010, ou algo assim. Mais ou menos na época em que os primeiros Vlogs surgiram. De lá pra ca o lance todo explodiu, todo mundo quer ser youtuber e assa coisa toda. Acontece que, recentemente, começou uma certa crise na plataforma (não me refiro a crise de adsense e toda essa coisa, mas sim crise de conteúdo), onde vídeos com conteúdos cada vez mais banais e idiotas tendem a fazer um sucesso assustador, enquanto os canais com um conteúdo mais pensado e com uma pegada um pouquinho só mais "cabeça" tendem a atingir cada vez menos pessoas.

Ainda agora mesmo, ao visitar a aba "Em Alta" do Youtube, a maioria dos vídeos são desafios bestas, como arrancar o próprio dente com um alicate ou raspar a cabeça e coisas do tipo. Vendo essas coisas começo a ficar meio preocupado, pois daqui a pouco, a plataforma estará completamente tomada por essa galera que só está ali afim de fazer bobagens para conseguir palmas de um público cada vez mais retardado. E o pior que essas pessoas tem uma forte influência sobre o público jovem, e em vez de propagar um pensamento mais crítico, debater questões pertinentes e coisas do tipo, continuam fazendo esse conteúdo bizarro.

Quando mais essa esfera maluca de canais vai crescendo, mais medo eu tenho.
Até.

terça-feira, 11 de abril de 2017

No banco da praça, pensando no china

Imagem padrão retirada do Google imagens.

Aqui estou mais um dia, sob o olhar sanguinário do vigia, pensando em o que poderia escrever nesse canto empoeirado que é o fundo falso dessa gaveta, quando me vem a única coisa fora de rotina que fiz hoje. Fui até à praça próxima para poder recarregar meu riocard e aproveitei então para comer algo (veja que não usei o termo almoçar, pois seria no mínimo ousadia de minha parte). Resolvo ir até o famigerado China, comer o salgado de sempre. 

Saindo de lá, já ligeiramente arrependido, vejo que ainda tenho alguns minutos até ter que voltar ao trabalho. Aproveito então para me sentar em um dos bancos da tal praça e observar a vida cotidiana passar. Agora seria o ponto do post em que diversas observações da vida cotidiana deveriam ser citadas, algumas divagações... quem sabe até alguma reflexão de vida... Mas não, foram apenas alguns minutos sentado no banco da praça, vendo umas pessoas passar, uns carros e um ventinho legal. Nada demais. E ta tudo bem também. As vezes é melhor ser apenas isso.

Aliás, enquanto escrevo sinto uma queimação no estômago. Talvez esteja ficando um pouco velho para "almoçar" salgados no China.

Até!
dessa vez lembrei

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Seja o tipo de pessoa que gostaria de conhecer

Hipster reflexivo postando a foto tirada sem perceber nº214364

Fui fazer uma busca de blogs e sites para ler e acabei não encontrando algo que me chamasse a atenção. Achar um blog que seja a sua cara é bem complicado, sendo um verdadeiro tiro no escuro. Assim sendo, lembrei de uma frase que esbarrei a pouco tempo atrás, sendo o título desse post. Ou seja, em vez de ficar vasculhando a internet por horas e horas atrás de um conteúdo com que me identifique, mais fácil gerar eu mesmo tal conteúdo.

Atualmente me sinto cada vez mais atraído por assuntos e temas relacionados direcionados à galera que está chegando na casa dos 30 anos. Alguns youtubers já estão direcionando seu conteúdo para essa galera mas ainda são poucos. No ramo dos blogs, os poucos que acompanhava sumiram, encerraram ou coisas do tipo, deixando a galera do nicho carente.

Ao meu ver, esse tipo de conteúdo se assemelha muito a uma conversa de bar, onde as opiniões são postas à mesa e ideias são debatidas. Sem donos da verdade, apenas troca, bate-papo. Uma dificuldade que percebi recentemente também é conhecer gente nova nessa faixa de idade. Continuo com aquela velha impressão que era muito mais fácil conhecer gente antes. Confesso, meio que sei a solução para isso, mas há também uma certa resistência de buscar novos lugares para frenquentar. Não sei se é medo do novo ou medo de se decepcionar. Medo de chegar lá e ver que é tão chato quanto aqui.