quarta-feira, 21 de junho de 2017

Blogs fantasmas


Sempre que vou procurar novos blogs para acompanhar e consegui achar um que não seja de torrents ou de maquiagem, se trata de uma página abandonada, largada para trás. E é curioso ver aquelas postagens antigas, ali largadas, com os comentários antigos. É quase como visitar uma cidade que foi abandonada do nada.Você ainda encontra algumas panelas no fogo, roupas na máquina e coisas do tipo. Eu fico lendo algumas postagens aleatórias, assim como comentários, tentando imaginar como era a movimentação daquele blog. É sempre uma pena quando o conteúdo é muito bom, ou a pessoa é bem carismática e interessante, pois acabo ficando meio bad do blog ter sido abandonado.

Um grande exemplo desses fantasmas que fico visitando é um blog que me fez de fato começar a blogar. A dona fez uma última publicação, anunciando que muito provavelmente não voltaria ali, por demandas da vida pessoal e coisas do tipo, além dela ter mudado muito desde que havia começado a escrever e tal. Além de entrar lá umas duas ou três vezes por ano, na esperança de ter alguma movimentação, acabo lendo alguma publicação aleatória. Ou até mesmo algumas que já conheço, mas que gosto do modo que foi escrito.

É esquisito demais ficar visitando fantasma? Hahaha. E quando o fantasma é você mesmo? Como, por exemplo, quando visito meus blogs antigos, que acabei largando por algum motivo. Leio postagens e comentários, lembrando de uma época específica da vida. Mas aí acho que pelo menos tem a relação saudosista da coisa né. Visitar fantasmas de terceiros é diferente.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Dead men tell no tales

…E uma garrafa de Rum.

Mais um Piratas do Caribe pra conta. Com subtítulo brasileiro “A Vingança de Salazar”, esse último filme relink a franquia com os filmes anteriores, trazendo todos os elementos que todos sempre gostaram, além de mostrar o passado do protagonista. Novamente, o objetivo aqui não é trazer uma resenha do filme, mas sim fazer pequenas notas, como sempre.

Acho que devo regristrar aqui o meu fanservice com a franquia que, mesmo estando mal das pernas nos últimos filmes, continua me levando às salas de cinema. Talvez deva-se ao fato de gostar dando a atmosfera criada pelo mundo fantasioso de piratas que foi criado pela Disney. Essa vida de vagar por aí, bêbado e fazendo o que der na telha. Fora essa coisa misteriosa que ronda o personagem principal e sua família, onde todos parecem seres místicos ou amaldiçoados.


Ou quem sabe eu só ache os figurinos criados para os personagens muito maneiros, e se pudesse andaria por aí vestido assim… Nunca se sabe. Falando nisso, neste último filme nos é mostrado como ele recebe todos os apretechos que andam pendurados, como chapéu e penduricalhos.

Pensando aqui, talvez goste tanto do universo criado pelos filmes porque me lembram, de alguma forma, os ciganos. Ou uma imagem meio fantasiosa dos ciganos. Não sei também. Aqui não é lugar de certezas, apenas de notas. E essa foi feita.

Até.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Sense8, Friends e Domingueira

Prolonguei, enrolei e tentei parecer que não ia acontecer, mas acabou. Ontem terminei de assistir os episódios que faltavam da segunda, e última, temporada de Sense8, o que fez com que a notícia do cancelamento ganhasse um outro peso. 


Da maneira que a temporada encerrou, não há maneira nem de fingir um possível final de história, ainda tem muita coisa em aberto, muitos personagens para serem desenvolvidos, muita coisa para se viver ainda... Foda. Sense8 desde o começo foi uma série que me foi muito fácil de gostar. Parece que as diretoras tem um poder especial que quase tudo que tocam ganha um tom próprio, quase um cheiro único. Elas criaram um universo que dava vontade de viver. Você quase se sentia um Sense8 vivenciando com eles tudo aquilo. Mas acabou. E cada vez mais se tem mais certeza disso, com a Netflix reafirmando a todo momento que eles não tem condições de trazer de volta. Da vontade até de escrever "fanfics", como uma forma de vivenciar novamente tudo aquilo, e quem sabe dando um final à história. Mas nunca seria a mesma coisa.

“A verdadeira violência, a violência que percebi que era indesculpável, é a violência que fazemos com nós mesmos, quando temos medo de ser quem realmente somos.”


Após ficar meio que tomado por essa bad do fim da série, antes de ir dormir assisti um episódio de Friends, que acaba sempre me trazendo um sentimento meio... sei lá, um sentimento específico de Friends, como se você estive confortável cercado por aquelas pessoas, ou algo do tipo. Não sei. Juntou essa sensação confortável com o espírito da domingueira e o sono finalmente veio. Esse post foi pensado ontem, após Sense8 e antes de dormir. Parece que aqui realmente virou o lugar para pontuar acontecimentos e divagar, haha.

Enfim, até.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

The Bus Singer e Sexta-feira com cara de Segunda



Lá estava eu, mais um dia indo trabalhar, dessa vez sem fones de ouvido e sem livro, pois havia deixado a bolsa no trabalho. O que se mostrou um elemento crucial para tornar possível a postagem de hoje. Pois bem.

Estava no ônibus, quando começo a ouvir um assibio bem singular, seguido de uma cantoria tão peculiar quanto. Tento ver a fonte da cantoria mas de imeditado não consigo. Alguns pontos a frente, o senhor que estava preenchendo o ambiente com tal música troca de lugar, ficando mais próximo de mim. Se tratava de um senhor de cabelo bem preto (pintado talvez?), uma careca semi aparente, camisa social rosa, calça social azul e um sapato marrom, bem gasto. Ele assobiava e cantarolava umas músicas que pareciam brega (o estilo), enquanto olhava de cima a baixo toda mulher que entrava no seu campo de visão. Achei peculiar, anotei a observação no celular para postar mais tarde.


Desço no meu ponto para pegar o segundo ônibus da jornada ao trabalho. Por sorte ele já estava encostando no ponto também. Entrei, segui minha vida, ainda achando aquilo meio engraçado. Uns 15 minutos depois, começo a ouvir o assobio. Acho que é a minha mente pregando peças, mas quando olho alguns bancos afrente, lá se encontrava o senhor, ainda cantando e assobiando (e olhando para as mulheres). Mais uns pontos a frente, ele se vira do nada e começa a puxar assunto com um casal que estava no banco de trás, como se já os conhecesse a muito tempo (será?). Por fim, soltei no ponto do trabalho e ele seguiu. Será que acordou feliz? Será hábito? Ou será ele um cantor super famoso de outrora? Deveria ter tirado uma foto dele?


Sexta-feira pós feriado. Aquela senssação de que dormi pouco e mais do que devia ao mesmo tempo. Mas aqui estamos.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Mexa-se

Vai tio, vai tio, vai tio!

Pós festa. Corpo quebrada e pernas doendo. Alma leve. O "sair para dançar" acaba se tornando quase que um remédio meio ao corre do dia a dia (que nunca sei se ainda usa hífen, se não usa etc). Galera ouvindo o som alto, as batidas e os corpos se mexendo. Esbarra aqui, esbarra ali. Risos, xavecos e gritos. Todos se mexem, cada um com seu motivo. Certo ponto da noite, chuva caindo, mistura de suor e água do céu, batida forte e mente vazia. Só me vem a mente Zion. Já quero mais, mas primeiro descansar. 



Vários gifs hoje.
Até.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Jovem Aloucada, pacote de nostalgia

Filme de 2012 com direção de Marialy Rivas


Jovem Aloucada, um filme chileno de 2012 que retrata a vida de uma jovem que pertence a uma família evangélica e que começa uma espécie de descoberta e aventura sexual. Achei bem bacana o filme, segue uma pegada bem diferente do que estou acostumado, deve ser o estilo do cinema chileno.



De qualquer forma, isso não é uma resenha do filme. É mais sobre alguns elementos dele. A personagem tem um blog, no qual vai relatando suas aventuras e aflições. Ela publica, comenta e debate com os leitores, além de ter diversas conversas no MSN (que Deus o tenha).

Assistir aquilo me deu uma enorme saudade daquela época, pra variar. Aqui mesmo no blog já comentei sobre isso uma penca de vezes.

Só queria vir aqui e registrar esse filme.
Essa nostalgia rápida.
E postar esse gif...

Até.


sexta-feira, 2 de junho de 2017

On the Road e a má vontade do atendente

Filme de Walter Salles, baseado na obra de Jack Kerouac.

On the Road é um dos milhares de filmes que estavam na minha lista, esperando para ser assistido e acabou rolando depois de não encontrar uns dois outros títulos na Netflix. Num resumo, gostei bastante do filme, apesar de ler depois diversas críticas alegando o filme ser "fraco" em relação ao livro, o bastante para ir atrás da obra que o originou. Após algumas rasas pesquisas, dei um pulo na Saraiva para comprar o dito cujo, que a essa altura, após algumas pesquisas, já tinha despertado uma vontade considerável. Fui em busca de qualquer uma das versões disponíveis, tanto a lançada originalmente quanto a tal "versão original".

Eis que, chegando lá, dei uma olhada por alto nas prateleiras mas já buscando um dos atendentes. O mesmo estava mexendo no celular, apoiado no terminal de consulta. Perguntei sobre o livro e, depois de continuar mexendo mais um pouco, resolveu consultar. Na tela, vi que constava um livro no estoque, mas depois de andar até uma prateleira próxima e dar uma olhada bem rápida, o elemento afirmou que o livro não estava disponível. Cansado e já semiderrotado em plena quarta-feira, não argumentei. Segui caminho de casa. Sábado tentaremos novamente.

Observação: O que que era a Kristen Stewart nesse filme... Oloco.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Youtube - Em Alta / Crise


Devo ter começado a "consumir" Youtube de fato em 2010, ou algo assim. Mais ou menos na época em que os primeiros Vlogs surgiram. De lá pra ca o lance todo explodiu, todo mundo quer ser youtuber e assa coisa toda. Acontece que, recentemente, começou uma certa crise na plataforma (não me refiro a crise de adsense e toda essa coisa, mas sim crise de conteúdo), onde vídeos com conteúdos cada vez mais banais e idiotas tendem a fazer um sucesso assustador, enquanto os canais com um conteúdo mais pensado e com uma pegada um pouquinho só mais "cabeça" tendem a atingir cada vez menos pessoas.

Ainda agora mesmo, ao visitar a aba "Em Alta" do Youtube, a maioria dos vídeos são desafios bestas, como arrancar o próprio dente com um alicate ou raspar a cabeça e coisas do tipo. Vendo essas coisas começo a ficar meio preocupado, pois daqui a pouco, a plataforma estará completamente tomada por essa galera que só está ali afim de fazer bobagens para conseguir palmas de um público cada vez mais retardado. E o pior que essas pessoas tem uma forte influência sobre o público jovem, e em vez de propagar um pensamento mais crítico, debater questões pertinentes e coisas do tipo, continuam fazendo esse conteúdo bizarro.

Quando mais essa esfera maluca de canais vai crescendo, mais medo eu tenho.
Até.

terça-feira, 11 de abril de 2017

No banco da praça, pensando no china

Imagem padrão retirada do Google imagens.

Aqui estou mais um dia, sob o olhar sanguinário do vigia, pensando em o que poderia escrever nesse canto empoeirado que é o fundo falso dessa gaveta, quando me vem a única coisa fora de rotina que fiz hoje. Fui até à praça próxima para poder recarregar meu riocard e aproveitei então para comer algo (veja que não usei o termo almoçar, pois seria no mínimo ousadia de minha parte). Resolvo ir até o famigerado China, comer o salgado de sempre. 

Saindo de lá, já ligeiramente arrependido, vejo que ainda tenho alguns minutos até ter que voltar ao trabalho. Aproveito então para me sentar em um dos bancos da tal praça e observar a vida cotidiana passar. Agora seria o ponto do post em que diversas observações da vida cotidiana deveriam ser citadas, algumas divagações... quem sabe até alguma reflexão de vida... Mas não, foram apenas alguns minutos sentado no banco da praça, vendo umas pessoas passar, uns carros e um ventinho legal. Nada demais. E ta tudo bem também. As vezes é melhor ser apenas isso.

Aliás, enquanto escrevo sinto uma queimação no estômago. Talvez esteja ficando um pouco velho para "almoçar" salgados no China.

Até!
dessa vez lembrei

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Seja o tipo de pessoa que gostaria de conhecer

Hipster reflexivo postando a foto tirada sem perceber nº214364

Fui fazer uma busca de blogs e sites para ler e acabei não encontrando algo que me chamasse a atenção. Achar um blog que seja a sua cara é bem complicado, sendo um verdadeiro tiro no escuro. Assim sendo, lembrei de uma frase que esbarrei a pouco tempo atrás, sendo o título desse post. Ou seja, em vez de ficar vasculhando a internet por horas e horas atrás de um conteúdo com que me identifique, mais fácil gerar eu mesmo tal conteúdo.

Atualmente me sinto cada vez mais atraído por assuntos e temas relacionados direcionados à galera que está chegando na casa dos 30 anos. Alguns youtubers já estão direcionando seu conteúdo para essa galera mas ainda são poucos. No ramo dos blogs, os poucos que acompanhava sumiram, encerraram ou coisas do tipo, deixando a galera do nicho carente.

Ao meu ver, esse tipo de conteúdo se assemelha muito a uma conversa de bar, onde as opiniões são postas à mesa e ideias são debatidas. Sem donos da verdade, apenas troca, bate-papo. Uma dificuldade que percebi recentemente também é conhecer gente nova nessa faixa de idade. Continuo com aquela velha impressão que era muito mais fácil conhecer gente antes. Confesso, meio que sei a solução para isso, mas há também uma certa resistência de buscar novos lugares para frenquentar. Não sei se é medo do novo ou medo de se decepcionar. Medo de chegar lá e ver que é tão chato quanto aqui.