terça-feira, 12 de novembro de 2019

O bom de se perder é que se encontra muita coisa

Se deixar passo umas boas horas catando
imagens semelhantes no Pinterest e Tumblr.

Outro dia estava mergulhando no Pinterest, atrás de alguma coisa, possivelmente um papel de parede para o celular ou coisa do tipo, daí fiz uma curva não planejada e já era né, haha. Quando fui ver, estava vendo umas páginas de mangás extremamente bem feitas, com cenas cotidianas de jovens. Achei muito foda e fui pesquisar o autor, que se chama Inio Asano, "Nascido em 1980, no município  e Ibaraki, na região de Kanto". 

Vou quotar uma parte da matéria que encontrei sobre ele e que achei muito interessante.

Inio Asano é “uma das vozes de sua geração”. O mangaka nasceu com uma malformação no peito que lhe causou problemas de confiança e autoestima e, apesar de seu sucesso precoce e seu grande talento, sofreu com diversas frustações durante o período da faculdade e incertezas em seu início de carreira. Esses fatores contribuíram para que Asano desenvolvesse uma perspectiva de vida baseada em aproveitar o presente que mascarava sua preocupação com o futuro e com todas as enfermidades e dramas que a vida carrega. Sua mentalidade se reflete diretamente em sua arte e em sua narrativa, criando um estilo que dialoga muito facilmente com o público jovem.

 


"O conjunto da arte e das histórias narrados por Inio Asano descrevem essa linha entre a angústia e felicidade, criando um universo único e até particular, mas que qualquer jovem pode entender e se relacionar"



A arte é simplesmente espetacular. Fiquei preso nos cenários por um algum tempo, indo de uma imagem para outra e mergulhando cada vez mais.
Salvei alguns títulos que quero ler, alguns tem até na Amazon. Como o título diz, fico feliz de ter deixado de achar um Papel de Parede para esbarrar com esse artista fora de série.

Matéria aqui.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

O prazer de voltar a ler


É com essa imagem completamente "tumblr" - de fato eu busquei 'livro tumblr' no google - que venho aqui correndo, primeiramente para não deixar acumular poeira novamente, e principalmente para fazer essa pequena observação/lembrete desse momento que também meio que faz parte do voltar as origens, de voltar a ler, todo dia, mesmo que sejam algumas poucas páginas.

É muito prazeroso sentir que uma hora se passou em um piscar de olhos e você não quer desgrudar das páginas, mas precisa pois há o trabalho.

Sinto uma pena de ter perdido esse hábito por um longo tempo. Penso em tudo que podia ter lido nos últimos anos. Cheio de tempo sobrando, dando scroll nas timelines enquanto podia estar lendo algo. (Não que eu vá deixar o celular de lado 100%, mas se tivesse usado metade daquele tempo já teria sido de boa.)

Mas tudo bem. Aqui estamos. Num novo tempo. Buscando o novo e pegando de volta o velho que vale a pena levar. Até.

Obs: O primeiro bloco de texto não justifica nem por um cacete...

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Sonhei que viajava no tempo. Acordei, mas só entendi o porque a noite.


Meio a todas essas ondas que vem na minha direção nas últimas semanas, acho que hoje foi uma das mais fortes. Com todo o lance do "retorno de saturno" e tudo o que ele significa, além da parte esotérica e tal, chegam momentos de mudança para o novo. Novos desafios. Beleza. Nisso, tenho um sonho muito doido e bonito, onde eu viajo no tempo, visitando o bairro onde cresci, mas nos anos 90, quando era criança. Fica andando no meio da galera, observando o jeito de falar e de se vestir, visitando comércios que hoje não existem mais e tal. Acordo. Passo o dia com o sonho na cabeça, tantas outras ondas passam e, só agora a noite, entendi o sonho. Ou pelo menos acho. 

Voltei àquela época, achei tudo muito bonito, muito legal. Mas já passou, se foi. Não importa o tamanho da nostalgia, não voltará. E é hora de seguir em frente. Aceitar os novos desafios e dar mais importância às ondas que chegam, pois uma delas que poderá por me levar ao novo destino.

Loco, né?

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Busca agoniante


 
Hoje durante o dia, no trabalho, do nada lembrei dessa personagem da tirinha ao lado. Lembro que, quando criança, hora ou outra esbarrava com essas historinhas nas páginas finais de revistas e jornais. Mas a muitos anos que não a via por aí - não que eu estivesse buscando, ou consumindo revistas.

Daí lembrei e tal, fui tentar acha-la no Google. Nossa, que luta. usei diversas palavras chaves e nada de aparecer. Como não sabia o nome, fiquei disparando as cegas na esperança de surgir algo. 

Nada. Vim para casa pensando que continuaria na busca até achar. E por fim acabei achando e, assim que o fiz, vim correndo escrever sobre essa mini saga. 

Para fins informativos e de nota, segue o quote do Wikipédia:

Radical Chic é o título e personagem de quadrinhos do cartunista brasileiro Miguel Paiva, publicada originalmente no suplemento dominical do extinto Jornal do Brasil, a partir de 1982. Paiva baseou-se na expressão cunhada em 1970 pelo jornalista estadunidense Tom Wolfe para criar a figura de uma mulher que, em suas palavras, "fosse ao mesmo tempo preocupada com a realidade, visto que na época saíamos de um período autoritário, e também ligada na própria felicidade pessoal, na busca do prazer", refletindo na época de sua criação o momento histórico da redemocratização pela qual passava o Brasil. Com o tempo a personalidade da "Radical" mudou tornando-se, ainda segundo o autor, "mais light, menos radical, mais chique e também mais confusa", mantendo contudo a característica de falar de homens, sexo, casamento, futebol e do Rio de Janeiro, onde é ambientado.

Pois bem. Fica aí então essa pequena satisfação do dia, encontrar e lembrar dessa tirinha. É tipo aquela satisfação de lembrar um nome que ficou buscando durante o dia inteiro. Ta ligado?

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Daí tu pisca e... BOOM!

Quando vê, fazem mais de dois anos que não posta nada.

E tudo bem também, né? Afinal, acho que o que sempre me atrapalhou em todos os blogs que tive, foi esse lance de me comprometer em escrever, uma vez por dia, uma vez por semana, e por aí vai. A parada vira uma obrigação e acaba perdendo a graça. Dentre outras coisas também, né.

Pois bem. Dois anos. O ano está muito louco! E agressivo. Principalmente agressivo. E desgastante. Bagulho está doido real. Mas meio a tudo isso, recentemente, senti ventos me levando de volta às origens, meio que me reencontrando depois de um rolê na fazenda, ta ligado? Pode ser também aquele tal de Saturno lá, e toda a história dele voltar e etc. Pra quem bota fé. Nisso estou voltando a pegar nuns livros a muito deixados de lado. Costumes abandonados sendo retomados. Esses lances...

Mas sem abandonar o que foi adquirido nesses tempos na fazenda. Estamos aí juntando todo conhecimento e experiências possíveis, certo? Como diria o menino lá Gurdjieff, nada é aprendido enquanto não é realmente vivido. 

Olha aí uma referência ao meu primeiro blog. Estamos voltando, heim!