quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Histórias de Buteco


Devo admitir que gosto muito dor ambiente bar. Todas aquelas pessoas falando ao mesmo tempo, contando histórias e acontecimentos do dia-a-dia. Amizades que se formam. O garçom que já conhece todo mundo e por aí vai. Mas de tudo isso, o que gosto principalmente são das histórias.

É certo de você sentar com uns amigos na mesa de um bar/buteco para as lembranças e histórias começarem a fluir. Você lembra de uma coisa que faz com que o seu amigo lembre de outra e quando forem ver, já são duas da manhã e o garçom está perguntando se vai ser a saidera.



Além disso, há as histórias que o próprio lugar conta. Brigas que começaram ali, gente que dormiu sentado, esposas que vieram buscar o marido e por aí vai. Todo esse ambiente, esse encontro com os amigos, serve como um ritual de escape conjunto, onde todos largam os problemas de lado por algumas horas para dar umas boas gargalhadas junto aos amigos.

Gosto tanto desse ambiente que no ano que vem pretendo fazer um documentário sobre, capturando histórias tanto de quem frequenta como de quem trabalha. 

Lembrando que para se estar no ambiente de bar, nem sempre é preciso gostar de beber. Pode-se muito bem rir e compartilhar histórias junto aos amigos consumindo apenas refrigerante. E você, tem alguma história para contar?


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Sobre morar com os amigos


Muita gente em algum momento já pensou em sair da casa dos pais em busca da sua liberdade. Provavelmente algum amigo com o mesmo pensamento irá sugerir que vocês dividam um lugar, um apartamento ou uma casa. Certamente essa lhe parecerá uma ótima idéia, afinal as contas serão dividas pela metade e você terá um amigo ali para todas as futuras bagunças. Mas acredito que há certas coisas que devem ser pensadas e levadas em conta antes de tomar tal decisão.

1 - Existe a real necessidade de sair de casa nesse momento?

Pense muito bem antes de decidir sair de casa. Sei que a idéia de liberdade chama muito atenção e que tendo "sua própria" casa você tomará todas as decisões e poderá fazer o que bem entender. Mas será que é mesmo necessário? Lembre-se que será um gasto considerável que você assumirá todo mês. Pois mesmo que divida o aluguel, há as contas de luz, água, internet e gás, além das compras. Sem contar que você terá que comprar uma cama, um armário, uma Tv e etc. Inicialmente pode-se pensar que esse gasto vale a pena em troca da tal liberdade que tanto almeja, mas com o tempo você verá que suas opções do que fazer com tal liberdade irão diminuir muito por conta desses gastos.


Viagens com os amigos no fim de semana, roupas novas, trocar de celular e essas coisas que normalmente se faz com mais facilidade quando não se tem compromissos financeiros sumirão da sua vista. Então porque não adiar um pouco a saída de casa e aproveitar a ausência desses compromissos fazer fazer tais coisas? Viajar, comprar as coisas que deseja, investir em algo que goste ou até quem sabe abrir um negócio?

2 - Você de fato conhece a pessoa com quem dividirá a casa?

Mesmo pensando em todos os itens acima, você viu que realmente quer sair de casa e conquistar a liberdade. Possivelmente sua renda mensal permite isso, certo? Então vai lá e aluga o tal lugar com seu amigo. Mas você realmente conhece a pessoa com quem dividirá a casa? Querendo ou não nossos amigos só nos mostram a versão melhorada de quem são. o que nos faz criar uma projeção deles. Quando você vive com alguém, com o tempo começam a surgir diversos aspectos daquela pessoa que você não imaginava que existiam. Todo mundo tem maus hábitos, como largar roupa suja em algum lugar, deixar garrafa de água vazia dentro da geladeira e por aí vai. Conforme os dias forem passando, tais coisas podem acabar gerando conflitos, ainda mais se colidir com a projeção que você havia criado sobre aquela pessoa. 



Então tem que se pensar muito bem antes de decidir dividir o lugar onde você irá morar. As vezes você só quer dormir e a outra quer dar uma festa. Como irão resolver essas questões? Tudo isso deve ser pensado e conversado. Diálogo será a melhor forma de evitar os futuros conflitos. 

Considere também a opção de alugar um lugar sozinho, caso haja a possibilidade. Assim poderá escolher os momentos que deseja ter ou não companhia em casa.

3 - Tenha um plano B

Se ainda sim, depois de verificar todos os pontos decidir ir dividir a casa com alguém, tenha um plano B guardado. Feche o menor número de portas possíveis. Se você mora atualmente na casa de seus pais, ao se mudar não saia chutando tudo e dizendo que nunca mais irá voltar. Se possível, converse com eles e não tenha medo de voltar caso as coisas dêem errado. Existe sempre essa possibilidade e, ao meu ver, não é vergonha alguma dar uma passo para trás se isso te possibilitar dar mais dez para frente, futuramente. 

Ou então, mesmo que ao dividir as despesas sua grana diminua bastante, tente guardar alguma merreca todo mês, faça um caixinha. Nunca se sabe as coisas que podem acontecer e nunca é bom ficar desprevenido.

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Espero que esses pontos ajudem àqueles que pensam em sair de casa e juntar as coisas com os amigos. Lembrem-se que bagunça é legal nos primeiros fim de semanas, mas logo cansa.


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Sobre o prazer de viajar


E consequentemente a falta que faz quando não o fazemos.

Acredito que todos que conheço gostam de viajar. Uns mais do que outros, mas no geral todos gostam. E eu não fujo a regra. Existem diversos sentimentos únicos de uma viagem, seja com os amigos, sozinho ou com o(a) companheiro(a). 

Lembro da primeira vez que viajei sozinho. Fui nem muito longe, era até ali em São Paulo, algumas horas do Rio de Janeiro indo de ônibus, que foi a maneira que fui na época. Fui para um evento e iria ficar na casa de um amigo que conhecia apenas pela internet. Lembro da sensação de liberdade ao chegar lá. O fato de estar deslocado, por conta própria com toda aquela gente que você nunca viu passando de um lado para o outro. Outras gírias, outros costumes. Lógico que isso tudo de forma bem menor, pois era ali em São Paulo, mas da para entender a essência do sentimento.

Esse ano infelizmente não consegui viajar, mas espero compensar tudo no ano que vem, viajando sempre que der, fotografando e filmando tudo, haha. E tem sempre umas coisas que esbarro pela internet da vida que me da essa vontade de sair viajando, sejam fotos, vídeos ou sites de mochileiros. E um desses vídeos é do canal Human Safari, de um italiano que viaja por esse mundão aí e filma tudo. Podem conferir abaixo. (:


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Problema todo mundo tem



Vamos encarar o fato de que todo mundo tem um ou mais problemas na vida para resolver, seja em casa, no trabalho ou em qualquer outra área. E por estar com esse problema, normalmente as pessoas ficam de cabeça quente, preocupadas e estressadas. Tudo bem, é normal. Mas o fato de estar com problema não significa que você pode fazer o que bem entende, só porque está frustrado. Imagina só, se todo mundo começar a descontar nos outros a frustração pelos problemas que ainda não conseguiram resolver?

Eu sei, tem gente que tem mais autocontrole do que outros, mais ainda sim, sair dando patada e todos ao redor é, se não infantil, pelo menos escroto.

Se você é dessas pessoas que tem dificuldade em lidar com os próprios problemas, uma das opções é, primeiramente, pedir ajuda para tentar resolver logo o problema. Conversa e diálogo são ótimas ferramentas e não é de hoje que as pessoas estão deixando de usa-los.

Mas se ninguém pode ajudar a resolver esse(s) seu(s) problema(s) e você não consegue conter o instinto da patada alheia, acredito que a melhor opção é se afastar um pouco, até as coisas melhorarem. Porque, né? De patada em patada, daqui a pouco você vai estar sozinho, dando com a cabeça na parede cada vez que tiver com um problema. Talvez procurar um ioga, meditação ou psicólogo também devem ajudar a cuidar do temperamento.

Mas é isso, vamos pensar um pouco antes de sair despejando nossas pedras em cima das pessoas do lado. Você não sabe o tamanho da que ela pode estar carregando. Vai que ela perde o equilíbrio e te esmaga com a dela, hein? 

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O que me irrita na internet



Mais uma post do grupinho lá, o Blogs Up. Como podem ver é sobre as coisas que me irritam na internet. Acho que a coisa principal que eu não gosto na internet é como, de uns tempos para cá, todo mundo, mas simplesmente todo mundo virou especialista sobre tudo. E por se considerarem especialistas se acham no direito de julgar o que eles acham certo ou errado, se de deixar chegam a te agredir por conta disso. E isso é uma coisa que nasceu na internet mas que está indo para a vida fora dela também. 

Ok, com a internet todos tiveram acesso a uma maior quantidade de acesso, aumentando de fato o "nível" de saber das pessoas. Mas não é isso que mudou, foi a postura delas. A galera quer estar sempre ali, sempre aparente, querendo mostrar que sabe tudo sobre tudo, sabe? E isso é complicado, porque algumas vezes ela não sabe é nada, e começa a dizer besteiras. Difícil.

Outra coisa da internet que é bizarra e com certeza atinge a todos são os haters. Ô galerinha complicada, hahaha. Queria realmente entender o que leva uma pessoa a acordar, fazer seus afazeres, sentar-se na frente do computador, pegar celular e etc, e começar a perturbar a vida das pessoas. Tipo, todo mundo tem o direito de não gostar de algo, mas o que ganho indo no vídeo ou texto de alguém e dizer que é um lixo e coisas do gênero? Sem contar que muitas vezes a pessoa sequer leu/assistiu. Ou seja, faz pelo simples desejo de agredir gratuitamente. É complicado.

Não sei se é uma fase da internet, se daqui uns cinco ou dez anos todos vamos nos portar educadamente na internet, tratando os outros com respeito e rir dessa época em que a internet é recheada de gente assim. Espero muito que sim.

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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Coisas para se fazer num dia chuvoso


Bom, vamos lá. Esse post faz parte da blogagem coletiva do grupo Blogs Up, onde escolho um entre os 5 temas escolhidos para esse mês e o posto. Como é meu primeiro post nesse esquema, espero estar fazendo certo, haha.

Mas vamos lá, vou listar as coisas possíveis para se fazer num dia chuvoso levando em conta que está chovendo no fim de semana. Pois se for dia de semana você provavelmente continuará tendo que cumprir com seus deveres, né? Espero.

Estando chovendo, as possibilidades de ir para a rua normalmente morrem todas, portando, acredito, é um bom momento para se prestar atenção na sua casa, no seu quarto, nas suas coisas. Por exemplo arrumar o armário que já está implorando por uma arrumação o mês inteiro. Separar os papéis velhos, contas pagas, papelzinho da máquina de débito e essas coisas, que você vai amontoando em algum canto do quarto/sala. 

Mas se você é uma pessoa organizada e já mantém tudo certinho, é uma boa se enfiar debaixo do cobertor, acompanhado ou não, e dar play nos filmes e/ou séries que está prorrogando ou que nunca lembra de assistir. Notando que estou direcionando os dias de chuva basicamente para dar uma geral nas pendências, haha.

Pegar um livro para ler também é uma boa pedida. Dias chuvosos, acredito, tendem a ser mais calmos. Daí é um bom momento para pegar aquele livro que está com o marcador na mesma página a meses e finalmente chegar ao fim da história, não?

Acho que o espírito da coisa é esse mesmo. Aproveitar que as saídas caíram e dar uma organizada nas pendências, naquelas coisas que vamos deixando para depois, pois sempre temos algo mais urgente para fazer. Até!


Fim de tarde


Existe algo mais "fim de tarde" do que isso?


E não estou falando daqueles bolos hipsters com capuccino na cafeteria do shopping, mas sim daquele bolo de fubá, ou semelhante, feito em casa junto com aquele café no ponto certo. Resolvi falar sobre isso pois acabei de fazer esse ritual que é passado entre as gerações, haha. Depois de uma mordida e um gole do café para que todos os problemas ficam um pouquinho menores. Você da aquela relaxada.

Acho que nem todo mundo tem o habito de dar uma pausa, pelo menos de 10-15 minutos, e tomar um café, um suco e comer um biscoito. Dar uma respirada dos estudos, do trabalho ou do que estiver fazendo. Claro, se estiver em casa, de pernas pro ar e brincando com o cachorro, você pode acabar não tendo a mesma sensação de quem da uma pausa no compromisso para fazer isso.

De qualquer forma, comam bolo e bebam café! Hahaha. É isso (lição do He-man no fim do episódio).

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Crônicas

Porque essa trilogia me remete à um tempo muito bom.

As Crônicas do Mundo Emerso é uma trilogia que tive contato enquanto procurava livros com a palavra "vento" no título, para usar como background para um personagem de rpg. O primeiro volume, A Garota da Terra do Vento, me capturou já na sinopse, me fazendo compra-lo e então começar a ler. Nossa, lembro como fui capturado por aquele universo e como os personagens ficaram próximos. Lembro que o segundo livro tive que encomendar na livraria e o terceiro só fui encontrar, por acaso, em uma feira de livros enquanto voltava de um curso, na época. A história é repleta de conflitos e crescimento dos personagens. Você vai realmente se apegando a todos eles. Mas aí a trilogia acabou.

Quando fui fazer uma pesquisa sobre a autora, Licia Troisi, fiquei sabendo que seria lançada outra trilogia, se passando no mesmo universo só que cinquenta anos depois do ocorrido no último livro. Fui desesperadamente comprar mais essa trilogia, que teve um rendimento tão bom quanto a primeira. Tudo bem, devo admitir que, caso fosse necessário escolher uma, a primeira venceria, mais por conta do saudosismo mesmo.

E uns poucos anos atrás, saiu a terceira trilogia, se não me engano também se passando alguns anos depois da segunda. E o legal é que sempre tem referências e ligações à primeira, como descendentes e tal. Tipo um sobrinho que te faz lembrar muito um personagem do primeiro livro. Essas coisas fortalecem ainda mais a ligação com os personagens. É como se fosse uma família que você de fato conhece. 

Infelizmente eu só tenho as duas primeiras trilogias. Mas com certeza, fim do ano ou no início do próximo eu comprarei a terceira, daí venho aqui e digo se ela se mantém na linda das outras duas. Mas acredito que sim. De qualquer forma fica aí a indicação.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Cavalo branco e ipod


Esse álbum é maior viagem.

Antes de pegar para ouvir, eu já havia criado um preconceito gratuito com Deftones. Basicamente por ser, na época que conheci, uma certa "modinha" entre a galera hipster em potencial. Mas aí larguei de besteira e fui lá ouvir o tal cd do cavalo branco e mano, que parada viajada! Hahaha. Mas viajada de uma maneira boa. 

Lembro que, depois de ouvir algumas vezes na caixa de som, peguei o headphone para ouvir de fato as músicas (isso me faz lembrar de um amigo meu, a uns anos atrás, comentando que você só escuta de fato uma música quando a ouve com um bom headphone, sentado ou deitado e não fazendo mais nada além de ouvir a música). E foi exatamente o que fiz. Aí a cabeça explodiu. Acho muito foda quando você redescobre certas músicas ouvido-as "da maneira certa".

Isso me faz lembrar também que "preciso" comprar um ipod. Ou então algum dispositivo que me entregue tamanha qualidade. Parece bruxaria como aqueles fonezinhos brancos emitem um som tão limpo e de qualidade tão boa. E tão incrível quanto isso é como o preço dessas bagaças não desce por nada! Entra ano e sai ano e os preços continuam lá, na mesma posição, quanto muito mais caros do que antes, hahah. Mas beleza, qualquer coisa olx está aí, como opção aos que não tem diamantes para trocar por ipods.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Botafogo, terra de gente bonita


Tentei, sério mesmo. Mas não consigo deixar de adicionar uma imagem à postagem. Mas vamos lá. Noite de ontem marcada por cansaço, filme ruim e o ar hipster intelectual que o bairro de Botafogo tem.

Basta permanecer por lá alguns minutos que começa a brotar aquela vontade de entrar numa livraria, comprar um livro com título simpático e pedir um café. Ma$ me controlei.

Fomos, eu e o pessoal do trabalho, para assistir ao tal filme da Regina, esse que todos estão comentando e tal. Sessão lotada. Hm, e agora? Viagem perdida? Jamais. Decidimos então assistir ao filme lá, aquele... Da Dani Calabresa... Cujo nome esqueci aos 10 minutos de filme e agora sequer me da vontade de procurar. Filme fraco, sala vazia. Mas tudo bem, pelo menos em Botafogo tem gente bonita.

Nota para ser lida daqui a uns dias e perceber que a nota foi ignorada:
Coloca um livro na mochila! 

Saudades daquele sebo do Catete.